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10 de abril de 2013

Os cinco “assassinos de criatividade” mais perigosos

Quando se trata de fazer um trabalho criativo, é importante não apenas procurar outras maneiras de aumentar a nossa criatividade, mas também estar atento aos traiçoeiros "assassinos de criatividade" que podem chegar de mansinho e estrangular a capacidade de gerar as melhores ideias. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Harvard, há cinco principais culpados, responsáveis ​​por matar nossa criatividade.

É importante reconhecer esses impedimentos no processo de pensamento criativo, porque muitos são sorrateiros, e o pior, a maioria pode acontecer no final da gestão, o que significa que podemos estar sufocando nossos trabalhadores criativos, mesmo sem perceber.
Para aqueles, que como nós, realizam um trabalho criativo, é preciso que estejamos atentos a esses impedimentos do processo criativo, para que possamos continuar a expressar as nossas ideias inovadoras.

1. Incompatibilidade de papéis

Como disse Einstein: "Todo mundo é um gênio. Mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ela vai passar a vida toda acreditando que é um estúpido."
Colocar as pessoas em funções que não são próprias é uma maneira infalível para matar a criatividade. Embora isso possa parecer uma preocupação gerencial, há consequências pessoais aqui também. Mais pesquisas tem mostrado que damos o máximo quando estamos "ocupados" (e procurando nossos limites), mas não de forma atropelada. No papel errado, podemos lutar para continuar e viver em um estado constante de pânico, com diminuição de criatividade.

2. Os limites impostos

Embora se auto limitar, muitas vezes, possa aumentar a criatividade, o estudo de Harvard mostra que as limitações impostas são, quase sempre, uma coisa ruim para o pensamento criativo. Isso inclui o uso de uma comunicação sutil que impede a criatividade, tais como chefes alegando "Nós só fazemos o que está escrito por aqui (seguir a cartilha)", ou membros do grupo implicitamente comunicando que ideias novas não serão bem vindos.

3. Quantidade restrita de recursos

Embora os recursos financeiros e físicos sejam importantes para a criatividade, o estudo de Harvard revelou que os recursos mentais são mais importantes, incluindo ter prazos adequados.
Pessoas criativas pensam sobre problemas mais frequentemente do que os não criativos. Isto significa olhar para uma variedade de soluções a partir de ângulos diferentes, e esta frequente observação de um projeto requer tempo. Essa é uma das muitas razões pela qual você deve fazer o seu melhor, para evitar trabalho desnecessário, com prazo apertado e que se transformaria em uma novela. Além disso, quando nos deparamos com muitas barreiras externas, acaba que na verdade, passamos mais tempo gerando mais recursos do que criando efetivamente.

4. Pouca diversidade social

Grupos homogêneos têm se mostrado mais capazes de se entrosar, mas isso tem um custo: eles são menos criativos. Isto também se aplica aos grupos sociais que preferem se cercar de pessoas que são muito iguais o tempo todo. Você pode acabar em uma criativa “câmara de ecos”.

5. Desmotivação / Nenhum feedback positivo

É difícil continuar trabalhando em ideias inovadoras quando você não recebeu feedback positivo algum. Este sentimento é apoiada por pesquisas psicológicas que mostram que as pessoas que já iniciaram uma nova tarefa são mais propensos a desistir assim que as coisas começam a dar errado (também conhecido como “efeito mas que droga!"). Pessoas criativas crescem ao observar as demais tocadas por suas ideias. Sem feedback, essa motivação começa a murchar e morrer.

Tradução livre do artigo: The 5 Most Dangerous Creativity Killers.
Autor: Gregory Ciotti.